
O Bitcoin vinha negociando em US$ 19 mil por grande parte do mês de outubro até que na semana passada conseguiu romper com este nível de negociação e chegou a ficar perto de US$ 21 mil, registrando uma alta de 8,62% ao longo da semana.
No entanto, na opinião dos analistas da Bybit, a alta não pode ser considerada uma mudança de tendência. “Ainda estamos em um bear market e, nele, não acreditamos em um movimento de alta prolongado que possa, eventualmente, restabelecer o preço do Bitcoin em US$ 40 mil”, afirmam.
A equipe de análise continua com a atenção voltada aos níveis de US$ 18 mil no suporte e US$ 22 mil a US$ 25 mil, como resistências.
“O mercado já mostrou que a faixa de US$ 18 mil é um suporte muito forte e, ao longo do ano, toda vez que o Bitcoin recuou abaixo deste nível, ele encontrou uma força compradora robusta que rapidamente devolveu a queda. Portanto, dificilmente veremos o BTC negociando abaixo deste nível, o que mostra que nossa atenção pode ser concentrada nos níveis de resistência em US$ 22 mil e US$ 25 mil”, destacam.
Segundo os analistas, há grandes chances do BTC quebrar o primeiro nível de US$ 22 mil nesta semana, já que os investidores parecem animados com as decisões que devem vir de Jerome Powell, presidente Fed, o Banco Central dos EUA.
“Powell irá anunciar no dia 02 de novembro a nova taxa de juros para a economia americana e o mercado acredita que haverá uma diminuição no tom do regulador americano. Parte desta expectativa é baseada em uma matéria do WSJ destacando sobre como os membros do FED querem diminuir o tom de sua rigidez com o aumento dos juros. Outro ponto que justifica a expectativa positiva do mercado com relação ao FED foi a decisão do Banco Central do Canadá cujo aumento dos juros ficou abaixo do que o mercado previa”, aponta a Bybit.