
O candidato Romeu Zema (Novo) foi reeleito governador de Minas Gerais neste domingo, 2. Com 93,19% das urnas apuradas, Zema teve 56,67% dos votos válidos. O político terá seu segundo mandato à frente do Estado a partir de 1º de janeiro de 2023.
O segundo colocado, Alexandre Kalil (PSD), teve 34,60% dos votos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram registrados 1.013.042 votos nulos e 667.302 votos brancos, além de 3.374.516 abstenções. Ao todo, 16.290.870 eleitores estavam aptos a votar em Minas Gerais.
Também disputaram as eleições Cabo Tristão (PMB), que teve 0,15% dos votos; Carlos Viana (PL), com 7,21%; Indira Xavier (UP), com 0,15%; Lorene Figueiredo (PSOL), que recebeu 0,42%; Lourdes Francisco (PCO), com 0,02%; Marcus Pestana (PSDB); que recebeu 0,56% dos votos; Renata Regina (PCB), com 0,12% dos votos; e Vanessa Portugal (PSTU), com 0,11%.
Em 2018, Zema também foi eleito no primeiro turno, derrotando o tucano Antonio Anastasia (PSDB). Naquele ano, com 100% das urnas apuradas, o candidato do Novo teve 71,80% dos votos válidos (6.963.806 votos) e assumiu o lugar do ex-governador Fernando Pimentel (PT).
Campanha no Estado
Minas Gerais teve um período de campanha intenso, com fotos, bandeiras e adesivos dos candidatos espalhados pelas maiores cidades do Estado. Em julho, o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal de Minas Gerais (Sitraemg) chegou a pedir ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-MG) que fosse reforçada a segurança dos cartórios eleitorais, após ataques ao sistema eleitoral.
O governador reeleito Romeu Zema aparecia como favorito em todas as pesquisas de intenção de voto desde o início da campanha. Na véspera da eleição, o político ainda permanecia em condições de definir a disputa estadual já neste 1º turno, segundo mostrou a pesquisa Datafolha, divulgada no sábado, 1º. Na ocasião, ele aparecia com 56% das intenções de votos válidos, ante 35% do segundo lugar, Alexandre Kalil (PSD).
Uma semana antes, o placar dos votos válidos estava em 58% contra 33%. A oscilação ocorreu, portanto, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A decisão em primeiro turno também já era indicada na pesquisa Ipec divulgada em 27 de setembro, encomendada pela TV Globo. O levantamento apontou o candidato do Novo na liderança da disputa com 45% das intenções de voto, seguido por Kalil, com 34%.