Os trabalhadores que atuam na modalidade CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) de inciativa privada e profissionais que foram servidores públicos em 2020 podem fazer o saque do abono do PIS/Pasep no valor de até um salário mínimo (R$ 1.1212). Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, estão “esquecidos” na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil o equivalente a R$ 562,9 milhões.
Desse total, R$ 248 milhões são do PIS e R$ 314,8 milhões são do Pasep. O Programa de Integração Social (PIS) são pagos pela Caixa e são destinados a trabalhadores que atuam por meio da CLT. Já o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) são pagos pelo Banco do Brasil e refere-se a servidores públicos.
Ainda de acordo com o órgão, quase 600 mil trabalhadores não solicitaram o resgate do benefício.
Conforme calendário, os depósitos referente ao ano-base de 2020 foram liberados em fevereiro e março deste ano. No entanto, quem ainda não realizou o saque tem até o dia 29 de dezembro para fazê-lo.
O valor do depósito é proporcional ao número de meses trabalhados no ano-base.
Quem tem direito ao PIS/Pasep
Os profissionais que trabalharam CLT ou no setor públicos por ao menos 30 dias consecutivos ou não, em 2020, estão aptos a realizar o saque do benefício.
Além disso, também precisa estar cadastrado no Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis) há pelo menos cinco anos e ter recebido até dois salários mínimos para ter o valor liberado.
Como consultar e sacar?
A consulta do abono PIS/Pasep pode ser realizada por meio do canal telefônico 158, no aplicativo da Carteira Digital ou ainda no site.
O pagamento é feito por meio da Caixa, para quem é cliente, ou na Poupança Social Digital, no aplicativo Caixa Tem, para não clientes. Para os servidores públicos, os pagamentos são feitos via Banco do Brasil.
Além disso, trabalhadores que possuem o Cartão do Cidadão podem solicitar o resgate por meio dos caixas eletrônicos e nas lotéricas.
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