O Ibovespa fechou em leve queda nesta terça-feira (21), na contramão das bolsas de Nova York.
O principal índice da B3 caiu 0,17%, aos 99.684,50 pontos.
As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) registraram queda de 1,06% e 1,99%, respectivamente, com as atenções voltadas para o debate em Brasília sobre o que será feito em relação aos preços dos combustíveis, e os potenciais reflexos na companhia.
Com a recuperação do minério de ferro em Cingapura, Vale (VALE3) subiu 0,66%. Gerdau (GGBR4) também avançou 1,97%.
Após forte alta na véspera, Magazine Luiza (MGLU3) caiu 2,71%. No setor, Via (VIIA3) recuou 1,33%, enquanto Americanas (AMER3) ganhou 0,38%.
Os grandes bancos, que também encerraram em alta na sessão de ontem, registraram queda: Itaú (ITUB4) -1,06%, Bradesco (BBDC4) -0,85% e Banco do Brasil (BBAS3) -4,10%. Já o Santander (SANB11) avançou 0,20%
WEG (WEGE3) valorizou 4,98%, no segundo pregão entre as maiores altas do Ibovespa.
Maiores altas: Qualicorp (QUAL3) +6,68%, WEG (WEGE3) +4,98%, IRB Brasil (IRBR3) +4,04%, Natura (NTCO3) +3,60% e Totvs (TOTS3) +3,58%
Maiores baixas: Cogna (COGN3) -4,76%, Banco do Brasil (BBAS3) -4,10%, CPFL Energia (CPFE3) -3,69%, Yduqs (YDUQ3) -3,45% e Lojas Renner (LREN3) -3,18%
Confira os destaques desta terça-feira:
Oi (OIBR3)
A Oi anunciou em fato relevante na última segunda-feira (20) que adiou pela segunda vez a divulgação de resultados do primeiro trimestre deste ano. A nova data passou para a próxima terça-feira (28).
A justificativa que a companhia deu está na venda da Infraco, unidade da Oi dedicada à construção de infraestrutura óptica, e da Oi Móvel, vendida às concorrentes TIM (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT3). Isso fez com que o impacto das vendas nas demonstrações financeiras da empresa de telefonia atrasassem a divulgação.
No entanto, a Oi antecipou, de forma preliminar, a divulgação dos principais dados do balanço. Segundo a empresa, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de rotina – indicador de caixa operacional –, foi de R$ 1,220 bilhão, alta de 8,1% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
Já a receita líquida caiu de R$ 4,395 bilhões para R$ 4,383 bilhões, queda de 0,27%. O caixa encerrou o período em R$ 1,983 bilhão, cifra 34,5% inferior à reportada um ano antes.
Petrobras (PETR3;PETR4)
O novo Conselho de Administração da Petrobras indicado pelo governo federal seguirá a lei em relação à definição de políticas de preços de combustíveis, disse o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, durante audiência na Câmara dos Deputados.
A afirmação foi feita em meio a recorrentes reclamações do presidente Jair Bolsonaro sobre os reajustes de preços da Petrobras, que busca seguir as cotações internacionais.
O governo federal indicou oito nomes para o conselho, incluindo um novo presidente-executivo, para renovar o colegiado, diante da insatisfação com a política de preços da estatal.
“O novo CA da Petrobras vai seguir a lei, é isso que vamos seguir sempre. Porque existem normativos legais, e este governo respeita a lei”, afirmou ele, reiterando que o governo não pode intervir na estatal.
Ele também afirmou que o governo não trabalha com ideias de controle de preços.
CSN (CSNA3)
A mineradora Samarco “não está à venda”, disseram nesta segunda-feira as proprietárias da joint venture, Vale e BHP, após notícia de que a CSN estaria interessada no ativo.
As empresas reafirmaram ainda o apoio ao plano de reestruturação protocolado pelos sindicatos de empregados da Samarco e outros credores em 18 de maio.
“Ambos acionistas estão focados nos preparativos para a audiência de conciliação amanhã e em garantir a sustentabilidade da Samarco e sua responsabilidade com os esforços de reparação, que não são endereçados pelo plano dos credores”, disseram as empresas em nota.
A CSN está elaborando uma oferta de aquisição da Samarco, que será apresentada ao juiz do tribunal de falências que supervisiona a reestruturação da dívida da mineradora, disse uma pessoa com conhecimento do assunto.
Com Reuters
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.