Você sabia que é possível fazer seguro de partes do seu corpo? O seguro é um pouco diferente dos que estamos acostumados a contratar, como do carro, da casa, saúde. Apesar de diferente, esse tipo de seguro para partes do corpo já é bem comum entre as celebridades.
Um exemplo é a cantora norte-americana, Mariah Carey, que contratou duas apólices de seguro, no valor de R$ 35 milhões cada uma, para proteger a voz e as pernas durante uma turnê na Europa.
Outra celebridade que fez seguro de uma parte do corpo foi a Madonna. A cantora tem uma apólice de R$ 10 milhões pelos seios.
O seguro de corpo também é muito comum no mundo do futebol. O jogador português, Cristiano Ronaldo, teve suas pernas asseguradas pelo Real Madrid no valor de R$ 730 milhões. Outro jogador que fez seguro foi David Beckham. Cada perna do ex-astro do futebol vale R$ 170 milhões, tanto para problemas físicos como estéticos.
Segundo Christian Wellisch, da Globus Seguros, muitas celebridades que contratam esse tipo de seguro tratam o corpo como a sua empresa.
“A grande verdade é que para algumas pessoas ter determinada parte do seu corpo prejudicada, significa muito mais do que uma que uma mera perda estética. Para as celebridades e/ou esportistas pode significar o fim de suas carreiras e a sua forma de remuneração, portando proteger este bem é fundamental”, diz Christian Wellisch.
Aqui no brasil, a atriz Claudia Raia foi uma das pioneiras no assunto ao fazer o mesmo por R$ 1 milhão, em 1993, enquanto apresentava o espetáculo “não fuja da raia”. A ex-dançarina do “É o Tchan”, Carla Perez, também fez um seguro do corpo. Mais precisamente dos glúteos, por R$ 2 milhões de reais. O seguro dos glúteos da cantora Valesca Popozuda foi ainda mais caro, R$ 4 milhões.
Geralmente, artistas que contratam esse tipo de seguro usam alguma parte do corpo para a realização de seu trabalho e terão grande impacto econômico em caso de acidente. O valor do seguro considera a média dos rendimentos mensais do contratante e o valor que ele deixaria de receber em caso de acidente com o membro segurado.
“Facilmente associamos o seguro do corpo ao esporte e as celebridades. Mas, vai muito além desse público. Já imaginou um cirurgião com as mãos danificadas eternamente, ou um renomado provedor de vinhos sem paladar, ou ainda um piloto de avião que perde o poder de enxergar? A indústria de seguro, parece ser apenas de automóvel, mas, como costumamos dizer, ela é importante para o reequilíbrio econômico da sociedade e proteger as mais diversas atividades fundamental para todos”, afirma Christian Wellisch.