A defasagem média do diesel e da gasolina comercializados no mercado interno disparou 10% e 14%, respectivamente. Isso fez com que aumentasse a pressão para que a Petrobras (PETR4) reajustasse o preço dos combustíveis nas suas refinarias, em um momento crítico para o presidente demissionário, José Mauro Coelho. O último aumento da gasolina aconteceu em 11 de março e do diesel no dia 10 do mês anterior.
Na avaliação do presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, o preço dos combustíveis pode elevar: “A Petrobras já deveria ter anunciado novos aumentos, não só para a gasolina, como também para o óleo diesel, uma vez que ela tem compromissos com os acionistas, com o mercado de um modo geral. (…) apesar do ambiente político, existe sim essa expectativa de novos aumentos de preço”, disse durante entrevista exclusiva à BM&C News.
Em relação à defasagem, Sérgio pontuou que são de fato muito elevadas e que inviabilizam as operações de importação.
“Se fica por muito tempo com defasagem elevada, o risco do desabastecimento aumenta, uma vez que fica quase somente por conta da Petrobras a responsabilidade pelo suprimento de distribuidoras e, consequentemente, de levar o produto até os consumidores”, destacou.
Confira a entrevista completa:
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