Com o enfrentamento à pandemia durante dois anos, a desigualdade foi acirrada. De acordo com um estudo da ONG Oxfam, o mundo ganhou um novo bilionário a cada 30 horas neste período para um milhão de pobres.
O ritmo é quase o mesmo agora em 2022, em que deve levar um milhão de pessoas a atravessarem a linha de pobreza extrema, a cada 33 horas, nas estimativas da entidade. O levantamento foi publicado neste domingo (23), simultaneamente à abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, como insumo para os debates.
No entanto, a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, destacou que este aumento desproporcional da riqueza de poucos não é celebrável. Muito pelo contrário, é um sinal de alerta para que algo seja colocado em prática a fim de recolocar a humanidade nos trilhos da inclusão, disse Katia.
A Oxfam, entidade que realizou o levantamento, também indicou medidas destinadas à redistribuição de renda.
Além disso, a Oxfam recomenda a tributação de grandes fortunas e sugere a taxação temporária, em 90%, de lucros excedentes obtidos pelas grandes corporações durante a pandemia.
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