Nesta quinta-feira (05), o banco central britânico elevou a taxa de juros a 1% ao ano, com objetivo de combater a inflação que agora está acima de 10%, mesmo enviando um alerta de que o Reino Unido corre o risco de cair em recessão.
Os nove membros do Banco da Inglaterra votaram em 6 a 3 para a alta de 0,25 ponto percentual. Os três membros que ficaram contra – Catherine Mann, Jonathan Haskel e Michael Saunders – pediram um aumento ainda maior, para 1,25%, querendo eliminar o risco de que o aumento da inflação se instale na economia.
Vale lembrar que economistas consultados pela Reuters previam uma votação por 8 a 1 para aumentar os juros para 1%.
Os motivos para esse aumento são simples. O banco da Inglaterra ve a política de Covid zero na China como problema, visto que há ameaça para atingir as cadeias de abastecimento novamente e aumentar a pressão inflacionária. Além disso, a guerra no leste europeu desencadeia a disparada dos preços da energia.
Vale lembrar que passaram dois anos de pandemia e que os bancos centrais estão tendo dificuldades, pois estão lutando para lidar com o aumento da inflação que já chegaram a descrever como transitória quando começou com a reabertura da economia global.
Por fim, vale lembrar que o Fed também teve ajuste, o Federal Reserve aumentou os juros em 0,5 ponto percentual, para uma faixa de 0,75%-1,0%, maior aumento desde 2000.