A compra do Twitter (TWTR34) por Elon Musk foi oficializada, nesta segunda-feira (25), em um acordo de US$ 44 bilhões. Um dos planos mais dramáticos que o homem mais rico do mundo almeja é tirar a plataforma do olhar de investidores e acionista fechando o capital.
Ainda, após o anúncio da compra total, Musk disse que pretende aprimorar a plataforma com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança e derrotar os bots de spam e autenticar todos os usuários, com possibilidade de tuites mais longos e botão de edição.
Além disso, o dono da Tesla disse em comunicado sobre a aquisição: “A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento e o Twitter é a praça da cidade digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos”.
Nesse sentido, um dos casos que teve bastante repercussão foi o banimento do ex-presidente americano Donald Trump, em 2021, após incentivar na plataforma violenta invasão de apoiadores ao Capitólio.
Alguns usuários foram contra e apontaram censura por parte do Twitter. Trump também chegou a ser banido por um período de dois anos do Facebook pelo mesmo motivo.
Musk não chegou a comentar sobre o que faria em relação à página do político, porém seus comentários sobre liberdade de expressão aumentam a especulação de uma reintegração da rede social do republicano.
O bilionário já havia uma participação de 9,2% da rede social e a aquisição havia feito dele o maior acionista. Alguns dias após a compra da fatia, o dono da Tesla fez uma enquete em seu perfil social sobre liberdade de expressão. Além disso, na ocasião, Musk chegou considerar criar um rede social para garantir direitos aos usuários.
Análise sobre o Twitter (TWTR34)
O professor da Top Traders, Wagner Caetano, avaliou como positiva a compra do Twitter por Elon Musk. “Eu vejo com bons olhos. É um grande empresário sempre controverso, porém surpreendendo positivamente”, disse em entrevista à BM&C News.
Wagner destacou acreditar que o ativo tenha potencial para buscar US$ 60 e disse apresentar um upside importante.
“Eu já era otimista com o Twitter e com essa negociação ficou mais ainda. Acredito que ele vá revolucionar tanto a plataforma como a forma de comunicação, assim como ele fez com a indústria automobilística”, destacou.
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