Saiu nesta quarta-feira (13), os números da inflação ao consumidor no Reino Unido e o resultado não agradou ninguém. A inflação ao consumidor britânico saltou em março para o nível mais elevado em três décadas, colocando assim mais a pressão ainda sobre o primeiro-ministro, Boris Johnson aliviar o custo de vida.
A inflação anual britânica subiu de 6,2% de fevereiro, para 7,0% em março. Esse número é a máxima desde março de 1992 e bem acima do esperado pela maioria dos economistas.
Essa alta nos preços em março vieram principalmente devido à disparada dos combustíveis, mas também da alimentação, dos imóveis e do setor de hotéis e restaurantes, informou o ONS em um comunicado.
Muitos setores, como restaurantes e hotéis, registraram forte aumento de preços na comparação com a queda brusca na comparação com o ano passado, durante os confinamentos contra a covid-19. Vale lembrar que a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro elevou ainda mais os preços da energia.
Com os dados altos, os mercados financeiros projetam que o banco central britânico elevará a taxa de juros de 0,75% para 1% em maio, e que ela chegará a 2%-2,25% até o fim deste ano.