O volume de vendas no varejo brasileiro teve uma alta de 1,1% no mês de fevereiro, ante janeiro(2,1%). Com isso, o dado tem a sua segunda alta consecutiva.
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia, e 4,9% abaixo do pico da série (outubro de 2020). No ano, o varejo acumula variação de -0,1%. Já nos últimos 12 meses, cresceu 1,7%.
Os maiores impactos vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%), apesar do setor de livros, jornais, revistas e papelaria ter crescido 42,8%.
“O que segurava a atividade era o mercado de livros didáticos, que foi bastante afetado pela pandemia com o ensino online e a migração do material impresso para o meio digital. Ocorre que no início deste ano houve uma retomada relacionada, principalmente, com os grandes contratos de livros didáticos. Esse avanço, porém, não foi suficiente para recuperar os níveis anteriores, já que algumas atividades didáticas continuam no ambiente online”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
Seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas em fevereiro:
Livros, jornais, revistas e papelaria (+42,8%)
Combustíveis e lubrificantes (+5,3%)
Móveis e eletrodomésticos (+2,3%)
Tecidos, vestuário e calçados (+2,1%)
Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+1,6%)
Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+1,4%)
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-5,6%)
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