Foi anunciado na manhã desta quinta-feira (31) que o governador de São Paulo, João Doria, desistiu de concorrer à Presidência pelo PSDB. Às 16h de hoje, o político deverá fazer o anúncio oficial no Palácio dos Bandeirantes.
“O momento Doria dentro do PSDB foram momentos de muitos conflitos. Quando a gente olha a desistência hoje do Doria são somas de fatores: brigas internas e falta de um apoio dentro do partido”, avaliou o analista político Erich Decat durante participação na transmissão ao vivo da BM&C News.
O analista pontuou que “é a primeira vez que um candidato à presidente pelo PSDB não tem a ‘chave do cofre’. Isso já mostra um certo isolamento do Doria dentro do PSDB”.
Na explicação, o analista comentou que desde a eleição de 2018 para cá, o Doria teve vários embates dentro do partido no âmbito nacional. “Ele não tem um perfil muito agregador dentro do próprio partido e isso foi se desgastando dentro desse processo”, disse.
Outro fator destacado por Decat que fez com que o governador desistisse da presidência foi o não despontamento nas pesquisas. “Quando ele olhou para o cenário, viu que a situação dele estava muito difícil e então deve decidir na tarde de hoje a desistência”, pontuou.
Além disso, Decat disse que pode-se esperar um duplo anúncio, onde Doria deve desistir da disputa para a presidência, da reeleição ao governo de São Paulo e então sair da vida política a partir do ano que vem.
No entanto, a especialista avaliou que existe a possibilidade ainda do Doria continuar como governador e ser candidato à reeleição.
Confira a avaliação do analista político sobre a decisão de João Doria:
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