Diante do cenário inflacionário, o poder de compra do consumidor torna-se menor e as pessoas tendem a gastar menos. Com isso, alguns setores tendem a ser mais penalizados e outros mostram-se mais resilientes.
Para Paola Melo, analista e sócia da GTI, a parte de eletroeletrônico foram os mais prejudicados com o cenário de desaceleração, e isso reflete nas ações de Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3), Americanas (AMER3), que colapsaram de 70 a 80% nos últimos 12 meses.
Já para o lado intermediário, Paola destacou o varejo de moda, que não são tickets tão elevados, mas que é possível ver uma recuperação nas vendas a medida que a Covid-19 foi sendo flexibilizada.
“A parte do varejo que é a mais resiliente é sem dúvida o que a gente qualifica como não discricionário, que é a parte de alimentos e também a parte de fármacos, principalmente os remédios de uso recorrente, que a gente não para de consumir”, disse.
Paola explicou que mesmo que os consumidores troquem uma marca de alimento por outra de segunda linha, de carne para ovo por exemplo, é uma coisa que as pessoas não vão deixar de consumir. Além disso, a especialista destacou que o ponto positivo é a características de fluxo de caixa desses dois segmentos.
“Tanto em supermercado como em farmácia têm um ciclo de caixa positivo, que é basicamente, quando você tem mais prazo do seu fornecedor do que você dá para seu cliente. Então, são empresas que geram muito caixa no curto prazo”, pontuou.
Confira a análise na íntegra:
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