Em 2008, o setor imobiliário americano foi muito penalizado quando o juros foram elevados e as pessoas não conseguiram arcar com as despesas. Recentemente, o Fed subiu, o que não acontecia desde 2018, em 0,25 p. p. a taxa de juros para um intervalo entre 0,25 e 0,5%.
Para o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, travar o mercado imobiliário não tem sido a realidade que o mercado tem visto nos Estados Unidos. “Teve um ‘boom’ imobiliário na Flórida que falta apartamento e você precisa construir mais mesmo com taxas de juros mais altas”, apontou durante participação na programação da BM&C News.
O estrategista explicou que isso acontece em razão de um balanço de oferta e demanda que ainda é baixo. Com isso, ainda teve um agravante, que foi a pandemia, e fez com que as obras atrasassem.
“Os dados que saíram nesta semana de quantas casas estão sendo iniciadas para serem construídas, ou de permissões para construir novas casas, continuam aumentando e estão em patamares superiores comparado aos últimos anos”, destacou.
William também disse que o mercado de trabalho americano está muito apertado e a economia segue crescendo. Isso justificaria o motivo do segmento estar forte.
“O que mais pesa na hora de comprar uma casa não é tanto a taxa de juros, que vai influenciar em US$ 50 ou US$ 100 a mais na prestação, mas sim a renda e a segurança em termos de trabalho”, analisou.
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— WillCastroAlves (@WillCastroAlves) March 18, 2022
Conforme prometido para meus amigos da @bmcnewstv segue um update do setor imobiliário nos EUA.
Taxa de mortgage (hipotecas) vem subindo em consonância com aumento de juros… pic.twitter.com/x8WcvHepot
Confira a análise na íntegra:
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