O Ibovespa opera em queda nesta segunda-feira (7), na mesma direção dos índices futuros dos EUA e das principais bolsas europeias.
Às 10h34, o principal índice da B3 tinha queda de 0,88% aos 113.462 pontos.
A aversão ao risco toma conta dos principais mercados. Os preços do petróleo disparam com o risco de uma proibição da Europa e dos Estados Unidos a produtos russos, o que pode desencadear um choque estagflacionário para os mercados mundiais.
Nos EUA, os índices também estão no vermelho. O S&P 500 perde 1,45%, Nasdaq opera em queda de 1,58%, enquanto o Dow Jones futuro recua 1,16%.
Na Rússia, o rublo caiu a nova mínima recorde nesta segunda-feira nas negociações internacionais, com os mercados locais fechados até ao menos quarta-feira.
O rublo enfraqueceu a 133,5 por dólar depois de ter fechado a 121,037 na sexta-feira, segundo dados da Refinitiv. Na plataforma de negociações EBS, o rublo chegou a cair a 141 por dólar.
No Brasil, especialistas passaram a ver a taxa básica de juros (Selic) mais alta em 2023, enquanto a estimativa para a inflação este ano seguiu em alta e o cenário para a atividade econômica melhorou.
A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira mostrou que a projeção para a Selic ao final deste ano segue em 12,25%, mas para 2023 subiu a 8,25%, de 8,00% na semana anterior.
Ao mesmo tempo, o levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA este ano aumentou mais uma vez, em 0,05 ponto percentual, chegando a 5,65%. Para 2023 a inflação segue sendo calculada em 3,51%.
O centro da meta oficial para a inflação em 2022 é de 3,5% e para 2023 é de 3,25%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento deste ano melhorou com força, a 0,42%, de 0,30%, enquanto a de 2023 permaneceu em 1,5%.
Com Reuters