O Ibovespa opera em queda, nesta sexta-feira (4), com o mercado atento aos conflitos entre Rússia e Ucrânia. A tensão com o conflito na Ucrânia contrapunha dados de emprego nos Estados Unidos e de atividade econômica no Brasil acima das expectativas.
Às 12h55, o Ibovespa caía 1,52%, cotado a 113.421 pontos.
Os bancos estão entre as principais baixas. Itaú (ITUB4) cai 2,75%, Bradesco (BBDC4) -2,88%, Banco do Brasil (BBAS3) -3,14% e Santander (SANB11) -2,63%.
O setor imobiliário também registram queda, com JHSF (JHSF3) perdendo 4,49%, Cyrela (CYRE3) -2,75%, MRV (MRVE3) -2,11% e Eztec (EZTC3) -2,84%.
Na quinta sessão de alta, Vale (VALE3) opera com leve ganho de 0,29%. Já as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) recuam 2,07% e 0,85%, respectivamente.
Entre os destaques positivos, Suzano (SUZB3) tem alta de 3,07% e Klabin (KLBN11) sobe 1,42%.
AES Brasil (AESB3) tem queda de 3,66%, após a companhia divulgar os resultados do quarto trimestre de 2021.
Confira os destaques desta sexta-feira:
AES Brasil (AESB3)
A AES Brasil reportou prejuízo de R$ 34,8 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo lucro do mesmo período de 2020, informou a companhia, nesta quinta-feira (3).
A receita líquida da companhia ficou em R$ 731,9 milhões, avanço de 37,5% em relação ao quarto trimestre do ano anterior.
Já o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 205,8 milhões, queda de 82,4% na comparação anual.
Itaú (ITUB4)
O Itaú informou na última quinta-feira que os seus serviços foram restabelecidos.O banco ressaltou que o problema não tem nenhuma relação com eventos externos.
Na manhã de ontem, alguns clientes do Itaú relataram que receberam depósitos inesperados, enquanto outras pessoas disseram que valores chegaram a sumir de suas contas.
“Pedimos mais uma vez desculpas pelo transtorno e agradecemos a paciência de todos vocês neste processo”, disse o banco em comunicado.
Iguatemi (IGTI3)
O Iguatemi, dono de 16 shopping centers no País, fechou a compra de uma fatia de 23,08% do brechó de luxo Etiqueta Única, por R$ 27 milhões. Além de ampliar o seu próprio mercado, a rede de shoppings quer desbravar um nicho em expansão em todo o mundo, o da economia circular, que tem atingido fortemente o mercado da moda, um dos que geram mais impactos ao meio ambiente.
“Vemos uma sinergia muito grande com a nossa base de clientes”, afirma a presidente do Grupo Iguatemi, Cristina Betts, que no início do ano assumiu o comando do conglomerado no lugar de Carlos Jereissati Filho, que é da família fundadora da empresa. Pelo acordo, assinado pelas companhias nesta quinta-feira, 3, o Iguatemi terá a opção de comprar o controle da empresa em até três anos. O grupo ocupará dois assentos no conselho da empresa após o investimento.
Com Reuters e Estadão Conteúdo
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