Os preços de referência globais do petróleo subiram acima de US$ 110 por barril, atingindo um recorde dos últimos oito anos, à medida que aumentava a preocupação de que o crescente isolamento econômico da Rússia desde a invasão da Ucrânia interromperia o fornecimento global de energia.
Para o analista Gustavo Almeida, é ruim superar esse patamar de preço, uma vez que pode trazer uma maior pressão inflacionária no curto prazo.
“É muito perigoso esses patamares de preço que estamos chegando, muito perigoso o petróleo superar esses US$ 113, porque a escalada que eu enxergou acima desse nível de preço seria para ir para US$ 160 o barril”, disse em entrevista à BM&C News.
O especialista explicou que o mercado entra em um ambiente de incertezas para antecipar esses movimentos e, por isso, acaba tendo essas distorções de preço.
Dito isso, Gustavo pontuou que isso gera um impacto, seja para as pessoas que possuem recursos financeiros, seja para as pessoas que serão impactadas pelo preço da commodity, que traz uma pressão inflacionária mundial.
“Isso vai ser muito preocupante, vai ser muito complicado esse impacto que nós vamos ter”, destacou.
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