Fim do sufoco para os clientes Apple (AAPL34)? Parece que a gigante da tecnologia resolveu sanar um problema “antigo”. Donos de iPhone reclamam, desde o início da tecnologia, a falta de reconhecimento facial pelo aparelho quando se utliza máscara. Desde o seu lançamento em 2017, o Face ID, funciona como uma chave de acesso, uma proteção extra na hora de desbloquear o aparelho. No entanto, o mecanismo não contava com um evento nesse meio tempo: uma pandemia e obrigatoriedade dos itens de proteção, como as máscaras.
Nesta nova versão de testes do sistema operacional do iPhone, iOS 15.4 beta, possui uma configuração diferente. Ao invés de ser necessário a identificação de toda a face para o desbloqueio, agora, os usuários poderão usar apenas a área dos olhos como reconhecimento do Face ID – facilitando a vida de quem utiliza o item de proteção contra a Covid-19.
Um mecanismo similar já era testado em uma versão anterior a essa atualização. Nela, era permitido desbloquar o iPhone com máscara desde que estivesse pareado com um Apple Watch no celular. Apesar da tentativa, o sistema apresentava instabilidade.
De acordo com o site 9to5Mac, que acompanha todas as movimentações da Apple, a novidade só está disponível para quem usa o iOS 15.4 beta nos iPhones 12 e 13. Portanto, para os que possuem aparelhos dos modelos anteriores pode ser que o problema persista por mais algum tempo até outra atualização.
Balanço da Apple
A Apple registrou lucro líquido de US$ 34,63 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal de 2022, encerrado em 25 de dezembro de 2021. O resultado representa um avanço ante igual período do ano anterior, quando o lucro líquido havia ficado em US$ 28,755 bilhões. O lucro líquido por ação foi de US$ 2,10, alta ante os US$ 1,68 do ano anterior, e acima da previsão de US$ 1,90 dos analistas consultados pela FactSet.
A receita líquida da empresa americana foi de US$ 123,9 bilhões no primeiro trimestre fiscal, um crescimento anual de 11%. Apenas com iPhones, a receita da companhia ficou em US$ 71,63 bilhões.
Para Will Castro, analista da Avenue, os números apresentados pela Apple foram muito robustos e isso só evidencia que a empresa segue crescendo. Visto que a Apple consegue entregar receitas com ampliando dois dígitos, neste trimestre cresceu 11%, destacou Castro.
Em participação ao BM&C News, o analista ressaltou uma vertente importante da companhia, que é a receita de serviços, que cresceu até mais que as vendas de iPhone. “Um destaque do balanço é a receita de serviços com 24% de crescimento”.
O analista ainda pontuou que nos últimos 30 dias, as ações da Apple acumularam uma queda de mais de 10%, mas os resultados do balanço foram bastante positivos.
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