Nesta terça-feira (25), o Carrefour Brasil (CRFB3) comunicou que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou, ontem, a aprovação da aquisição do Grupo BIG pela companhia com remédios.
Em participação ao BM&C News, a analista da GTI, Paola Mello, destacou que essa questão do Carrefour já estava na conta da companhia e explicou como funciona a decisão do CADE.
“O CADE observa qual é a concentração de mercado em determinadas regiões e, às vezes, existem mercados que ficam muito concentrados”. Portanto, Paola afirmou que pode favorecer o consumidor fechar lojas onde a concentração está excessiva.
A analista ainda pontuou que o Carrefour já havia demonstrado receio em que 10% das lojas pudessem ser vendidas, mas não especificaram as localizações no comunicado.
Desse modo, Paola afirmou que não enxerga esse movimento de vendas das lojas como um grande problema, principalmente, se os pontos forem bons, que via de regra, são mais líquidos. “Não deveria ter grandes impactos nas ações do Carrefour”.
Em conclusão, pensando no varejo de modo geral, a analista afirmou que com a mudança radical na taxa de juros, o cenário macro está muito pior frente a um ano atrás.
Confira a análise na íntegra:
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