A China tem adotado plano econômico para estimular o consumo interno. Para o economista, Igor Lucena, a maior preocupação em relação à exportação das commodities brasileira seria o crackdown que o mercado chinês vem fazendo com grandes imobiliárias.
“Ele [governo chinês] está procurando diminuir o ritmo da atividade imobiliária da construção civil na China, que representa 25% do PIB nacional, e obviamente porque ele vê um movimento de bolha, isso tem um impacto direto em vários processos nossos”, disse à BM&C News.
Lucena citou alguns fatores que serão diretamente impactados, como a empresa Weg, as exportações de minério de ferro, de aço e outros metais que são exportados no Brasil.
“A construção chinesa diminuindo seu ritmo é um impacto negativamente no Brasil. Agora do ponto de vista agrícola, acho que não. Eu acho que o aumento do consumo interno chinês dá um fôlego muito bom para o governo e para as empresas brasileiras para aumento de exportação para o nosso principal parceiro comercial”, pontuou.
Por fim, o economista disse que é necessário entender como o movimento chinês vai ser organizado ao longo dos anos e como será possível que o país utilize a seu favor.
Confira a análise completa no vídeo abaixo:
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