O Ibovespa opera em queda, nesta quarta-feira (5), com as bolsas de Wall Street operando sem direção clara antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed).
Às 14h36, o Ibovespa caía 0,73%, cotado a 102.761 pontos.
Após o Credit Suisse elevar recomendação da Ecorodovias (ECOR3) e da BRF (BRFS3) para “outperform”, de “neutra”, as ações das companhias sobem 4,42% e 3,43%, respectivamente.
Entre os destaques positivos estão os frigoríficos, com Marfrig (MRFG3) subindo 0,98%, Minerva (BEEF3) +0,79% e JBS (JBSS3) +0,17%.
Com a alta do minério de ferro, Vale (VALE3) avança 1,92%, CSN (CSNA3) +1,09%, Gerdau (GGBR4) +1,63%, Metalúrgica Gerdau (GOAU4) +1,22%. Já Usiminas (USIM5) recua 1,89%.
Mesmo com o avanço do petróleo, Petrobras ON (PETR3) cai 2,10% e Petrobras PN (PETR4) -1,82%.
Confira os destaques desta quarta-feira:
Petrobras (PETR3;PETR4)
As inscrições para o novo concurso público da Petrobras (PETR3; PETR4) terminam nesta quarta-feira (5), às 18h (horário de Brasília). Com 757 vagas para cargos de nível superior, o processo seletivo conta com salários iniciais de até R$ 11.716,82 e não exige comprovação de experiência prévia nas áreas de atuação.
O concurso é o primeiro aberto pela estatal em mais de três anos. As vagas oferecem aos colaboradores uma série de benefícios, incluindo plano de saúde (médico, hospitalar, odontológico, psicológico e benefício farmácia) e previdência complementar opcional.
Além disso, a Petrobras afirmou nesta terça-feira que ambiciona viabilizar até 20 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) em seus campos operados, até 2030, por meio de seu programa de aumento de fator de recuperação de jazidas, o RES20.
O volume é expressivo, considerando que em quase sete décadas da atuação da companhia a produção foi de 23 bilhões de boe, conforme nota da empresa.
Porto Seguro (PSSA3)
A Porto Seguro comunicou ao mercado nesta manhã que adquiriu uma participação de 10% na Plugify Tecnologia. A compra ocorreu por meio do fundo de investimentos da seguradora, denominado Porto Ventures.
Direcional (DIRR3) e Cyrela (CYRE3)
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, sem restrições, a compra, pela Direcional, de 50% de participação em oito projetos de empreendimentos imobiliários em desenvolvimento cujos direitos são detidos pelo Grupo Cyrela em Minas Gerais, especialmente na região metropolitana de Belo Horizonte.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em dezembro, a Cyrela informou que as partes acreditam atingir, nos empreendimentos objeto desta parceria, aproximadamente, 2.700 unidades, com um Valor Geral de Venda (VGV) potencial estimado de até R$ 650 milhões.
Méliuz (CASH3)
A Méliuz anunciou nesta terça-feira parceria com a Mastercard para oferta de cartão de crédito e conta da empresa de cashback.
A companhia, que tinha anunciado no final de 2021 planos para lançar cartões próprios no início deste ano, afirmou em comunicado ao mercado que em menos de dois meses, “a lista de espera par ao novo cartão de crédito Méliuz já superou 500 mil inscritos”.
A empresa afirmou que o cartão não terá tarja magnética, algo que segundo a companhia “reduz fraudes e o custo de emissão do cartão”, e não terá anuidade, contando com cashback e “criptoback”.
Apesar de anunciar a parceria, a Méliuz não informou quando vai começar a oferecer o cartão aos interessados.
Embraer (EMBR3)
A fabricante brasileira de aviões Embraer informou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que pretende realizar estudos sobre a eventualidade de a tecnologia móvel 5G interferir em sistemas de aviação do País.
O assunto já vem sendo monitorado desde o ano passado pela Anatel e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em razão das discussões sobre o tema no exterior, em especial nos Estados Unidos. A Anatel, que ainda avalia os questionamentos apresentados pela Embraer e de que forma acompanhará os ensaios da empresa, não prevê qualquer alteração nos prazos de implantação do 5G no Brasil em função dos estudos.
O nível de atenção das autoridades brasileiras sobre o assunto é medido por uma questão técnica.
*Com Reuters e Estadão Conteúdo
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