O Ibovespa tem sessão de volatilidade nesta quarta-feira (29) e com liquidez consideravelmente reduzida com a aproximação do feriado de véspera de ano novo. O índice abriu em leve queda, chegou a apresentar alta, porém voltou a cair.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,87% em dezembro, depois de ter registrado uma variação positiva de apenas 0,02% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta. Com isso, o IGP-M fechou o ano de 2021 em alta de 17,78%. Em dezembro de 2020, o índice acumulava alta de 23,14% em 12 meses.
Os principais índices de Wall Street operam sem direção única, com pouca variação nesta quarta, em meio a baixos volumes de negociação e maior cautela após as infecções diárias de Covid-19 nos Estados Unidos baterem um recorde.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, opera em queda de 0,40%, cotado a 104.449,69 pontos às 13h30.
O dólar comercial registra alta de 0,72%, cotado a R$ 5,681.
Nos Estados Unidos, as bolsas estão mistas. O S&P 500 opera estável (4.726,55), o Nasdaq registra -0,28% (15.737,70), enquanto o Dow Jones está em +0,13% (36.445,81).
Confira destaques desta quarta:
Governo melhora previsão de déficit primário em 2021 para R$ 89,8 bi, menor rombo em sete anos
Em um ano marcado por forte crescimento na arrecadação tributária, o Ministério da Economia revisou suas estimativas e passou a prever que o governo federal encerrará 2021 com um déficit primário de 89,8 bilhões de reais, o melhor resultado em sete anos.
A previsão faz parte de relatório de receitas e despesas extemporâneo publicado pelo Tesouro Nacional em seus sistemas no dia 20 de dezembro sem que houvesse divulgação à imprensa. A reestimativa permitirá uma ampliação de gastos de ministérios no fechamento do ano.
Na nova projeção, a pasta reduziu em 6 bilhões de reais o rombo previsto para o ano, se comparado com o cálculo apresentado em novembro, quando a conta apontava para um déficit de 95,8 bilhões de reais.
Déficit comercial de bens dos EUA bate recorde em novembro
O déficit comercial de bens dos Estados Unidos disparou a um recorde em novembro, conforme as importações aumentaram e as exportações caíram.
O déficit comercial de bens aumentou 17,5%, para 97,8 bilhões de dólares, no mês passado, ante 83,2 bilhões de dólares em outubro, informou o Departamento do Comércio nesta quarta-feira. A leitura ultrapassa o recorde anterior de 97 bilhões dólares, atingido em setembro.
Exportações de bens recuaram 2,1%, enquanto as importações subiram 4,7%.
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