O Ibovespa começou de forma volátil, mas desencadeou em queda nesta terça-feira (28), com os mercados mundiais operando com baixa liquidez devido ao final do ano. O principal indicador do dia foram os dados sobre a desocupação no Brasil.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,1% no trimestre encerrado em outubro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça pelo IBGE.
Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,3%. No trimestre até setembro, a taxa de desocupação estava em 12,6%. Já o percentual de desalentados ficou em 4,5%, ou 5,1 milhões de pessoas no trimestre encerrado em outubro. No mesmo período do ano passado, a taxa era de 5,5%.
Nos Estados Unidos, as bolsas operam sem direção definida nesta terça, com a confiança na economia dos Estados Unidos ajudando investidores, mas ainda de olho sobre interrupções de viagens e fechamentos de lojas causados pela variante Ômicron do coronavírus. Wall Street estende um rali de quatro dias em meio a baixos volumes de negociação.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, opera em queda de 0,70%, cotado a 104.816,50 pontos às 13h30.
O dólar comercial registra leve queda de 0,10%, cotado a R$ 5,634.
Nos Estados Unidos, as bolsas estão mistas. O S&P 500 está operando em +0,04% (4.793,10), o Nasdaq registra -0,41% (15.806,70), enquanto o Dow Jones está em +0,42% (36.453,36).
Confira destaques desta terça:
Confiança do comércio cai 2,7 pontos em dezembro ante novembro, mostra FGV
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 2,7 pontos na passagem de novembro para dezembro, para 85,3 pontos, informou nesta terça-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 2,9 pontos.
Em dezembro, houve piora na confiança em cinco dos seis principais segmentos do comércio. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 4,3 pontos, para 84,0 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) diminuiu 0,9 ponto, para 87,3 pontos.
Taxa média de juros cobrada pelos bancos em novembro foi a mais alta em dois anos
A taxa média de juros cobrada do sistema financeiro no Brasil para empréstimos voltou a subir em novembro, acompanhando o aperto monetário promovido pelo Banco Central este ano para controlar o aumento da inflação.
A taxa subiu 1,46 ponto percentual ante outubro, alcançando 34,14% ao ano, o maior patamar desde novembro de 2019, quando estava em 35,55%. Somente em 2021,a taxa média das operações de crédito acumula uma alta de 8,6 pontos percentuais, informou o Banco Central nesta terça-feira.
Os dados referem-se ao segmento de recursos livres, em que o custo dos financiamentos é livremente estabelecido pelas instituições financeiras, sem interferência do governo.
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