Investir em ações do exterior parecia algo muito distante dos brasileiros até pouco tempo atrás, mas esse cenário começou a mudar com produtos que estão se tornando mais acessíveis. É o caso dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados na B3, que ficaram disponíveis para o investidor de varejo este ano – antes apenas investidores qualificados tinham acesso a esses ativos.
Muitos investidores procuram ações internacionais para diversificação da carteira, proteção cambial ou até mesmo buscar maiores retornos. Aliás, são vários os motivos que estão levando esses investidores a aplicarem em papéis fora do Brasil.
Para Luciana Ikedo, assessora de investimentos, vale a pena aplicar nessas ações, principalmente para quem busca diversificação de portfólio.
A assessora explica que a Bolsa brasileira poderá ter um ano de volatilidade em 2022, então, seria uma vantagem investir nos papéis internacionais. “A grande vantagem é mitigar o risco no Brasil, considerando que no ano de 2022 provavelmente será um ano de forte volatilidade devido às eleições presidenciais”, afirmou.
Luciana lembra ainda que quem aplicou no exterior neste ano teve excelentes resultados: “Em 2021, vivemos o recorde da bolsa americana e também a valorização do dólar frente ao real, então quem investiu neste tipo de ativo obteve excelentes resultados”.
Mas, como todos sabem, uma aplicação como esta requer muito estudo do mercado. Segundo a assessora, os principais riscos desse tipo de investimento é dos preços sofrerem com a variação negativa, além do risco cambial. “Neste momento, tanto a bolsa americana quanto o dólar estão nas máximas históricas”, destacou.
Mas qual seria a melhor maneira de aplicar em ações internacionais? Luciana ressalta que é “possível investir no exterior por meio de contas já existentes em corretoras do Brasil”. Além de fundos de investimentos, “que hoje estão disponíveis tanto para investidores qualificados quanto para não qualificados”.
“As BDRs, que são recibos das ações internacionais negociadas na Bolsa brasileira, também são opções interessantes e simplificadas”, concluiu Luciana.
Ou seja, o investimento pode ser mediado aqui no Brasil ou as ações podem ser adquiridas diretamente por meio de uma instituição financeira internacional.
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