Em seu último levantamento sobre a safra de café 2020/21, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou à redução na colheita, na comparação com a safra recorde anterior, de 24,4%, em função da seca em muitas localidades nos meses de abril e maio, seguida de geadas em junho e julho. No entanto, a autarquia elevou sua estimativa na comparação com a previsão feita em setembro em 1,74%. A estimativa agora é que a produção de café some 47,72 milhões de sacas.
Para Celso Vegro, diretor do Instituto de Economia Agrícola, esse número é “absolutamente insuficiente para atender toda a demanda”.
“Nós temos o segundo maior mercado consumidor da bebida [café] e isso não pode ser desconsiderado. Ou seja, nós consumimos mais ou menos entre 22 e 23 milhões de sacas e estávamos habituados a exportar entre 38 e 42 milhões de sacas, dependendo do ciclo de alta ou de baixa, somando esses dois números, nós precisaríamos ter uma safra acima de 65 para atender todas as necessidades internas e internacionais”, disse.
Vegro disse ainda que a projeção é que o número de sacas fique abaixo do esperado. “O impacto que vamos ter é muito significativo”, destacou.
Confira a análise na íntegra:
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.