Nesta terça-feira (14), durante o BM&C Market, o professor, Alexandre Cabral e o analista, Alan Ghani, comentaram e analisaram a Ata do Copom, que foi divulgada nesta manhã.
Para o analista Alan Ghani, “o ajuste de juros do Banco Central, em parte, é por conta da situação fiscal”. “Se o governo não fizer o papel dele do lado fiscal, o Banco Central tem que ligar a ‘turbina’ dos juros mais forte ainda”, avaliou.
O analista também ressaltou o tom preocupante da Ata, por parte do Banco Central: “A variante ômicron, cadeias produtivas, choques de commodities, inflação e aumento das taxas de juros por parte dos bancos centrais, então ele traz essa preocupação diz ali que vai chegar até 11,75% e depois terá um processo de corte de juros, fechando em 11,25%”.
Já o professor destacou que no seu ponto de vista, o grande problema é que no documento, o Banco Central deu a entender que andaria “reto”. “O problema é que ele deu a entender que vai andar reto, ele vai subir e vai ficar ancorado até a economia voltar”, disse.
Portanto, ele explicou que a previsão de subir até março, e reduzir ao longo do ano, deverá se anular. “Aquela expectativa que o pessoal tinha, de subir em março e começar a reduzir para no final do ano está melhor, vai se anular daqui a pouco”, afirmou.
Cabral ainda pontuou que, “daqui a pouco o mercado vai começar a apostar que ele vai subir em março e vai varar 2022 com ´12 e pouco´, isso irá atrapalhar o PIB”.
Confira a análise na íntegra:
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