O Senado norte-americano aprovou, na última quinta-feira (9), o primeiro de dois projetos de lei necessários para aumentar o limite de dívida do governo federal de US$ 28,9 trilhões, e evitar um calote sem precedentes. O documento foi enviado ao presidente Joe Biden para assinatura.
O Senado votou 59-35 para a medida, com 10 republicanos, incluindo o líder da minoria Mitch McConnell, apoiando o projeto.
O republicano disse no início desta semana que acreditava que o procedimento atendia aos melhores interesses do país porque evita o calote.
A Câmara dos Representantes, liderada pelos democratas, aprovou a legislação na noite de quarta-feira (7) por 222 a 212 votos.
OTIMISMO
A expectativa é que Biden assine o quanto antes a medida que permite que um segundo projeto de lei, que na verdade aumentaria a autoridade de endividamento do governo, seja aprovado nos próximos dias.
“Estou otimista de que, após a votação de hoje, estaremos em um caminho para evitar um calote catastrófico”, disse o principal democrata da câmara, o líder da maioria Chuck Schumer, em um discurso antes da votação de uma medida que ele negociou com McConnell para acelerar passagem.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, instou o Congresso a aumentar o limite antes da próxima quarta-feira, e agora o Congresso parece estar no caminho certo para conseguir isso.
A votação final do segundo projeto de lei de implementação do limite da dívida deve chegar ao Senado e à Câmara na terça-feira. (Com Reuters)
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.