Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Instituto FSB, 70% dos brasileiros consideram a situação econômica atual do Brasil ruim ou péssima.
Em comparação com os últimos 6 meses, 56% dos entrevistados acreditam que a economia piorou, já 22% acham que melhorou.
Ainda de acordo com os dados, 34% da população acredita que a situação econômica do país irá melhorar, enquanto 32% estão pessimistas. Para estes últimos, a economia ainda vai piorar muito (17%) ou um pouco (15%).
Para 80% dos brasileiros, essa é uma das piores crises econômicas que o país já enfrentou.
“A solução para reverter a situação em que o Brasil se encontra passa necessariamente pelo investimento em inovação e pela aprovação de reformas estruturantes que melhorem o ambiente de negócios no país. Esse é o caminho para gerar emprego e renda”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Emprego
O levantamento mostra ainda que 61% da população está com medo de perder o emprego. Em julho, esse número era de 52%.
O temor é muito grande para 16% dos entrevistados, enquanto 24% acha que ele é grande, e para 21%, médio.
21% da população empregada não têm qualquer receio.
Além disso, 64% dos brasileiros afirmam que a economia brasileira ainda não começou a se recuperar da crise econômica causada pela pandemia. Segundo o estudo, 52% acreditam que essa recuperação vai levar mais de um ano para ocorrer ou não vai acontecer.
Inflação
Três em cada quatro brasileiros (75%) dizem que sua situação financeira foi afetada pelo aumento dos preços, segundo a pesquisa. A maioria dos entrevistados acredita que a situação ainda deve piorar nos próximos 6 meses.
Com o aumento da inflação, 74% dos entrevistados tiveram que reduzir os seus gastos, mesmo percentual de maio de 2020, início da pandemia.
Os percentuais de redução de gastos são os maiores registrados pela pesquisa desde o início da pandemia: 18 pontos percentuais acima do maior índice (40%) em maio de 2020 e abril de 2021.
Foram entrevistados 2.016 brasileiros com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação entre os dias 18 e 23 de novembro.
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