O CEO da Viver (VIVR3), Ricardo Paccinini, veio ao BM&C Business e nos contou quais são os planos e estratégias da companhia.
A Viver já construiu mais de 25 mil unidades. Ela é uma incorporadora e construtora que cuida de todas as etapas, desde a compra do terreno, passando pelo desenvolvimento do projeto, execução das obras e venda dos imóveis. Já são quase trinta anos de experiência em empreendimentos com conceitos diferenciados como os condomínios-clube e as vilas residenciais.
Desde 1992, quando surgiu, a companhia lançou mais de oito bilhões de reais em valor geral de vendas e tem mais de três milhões de metros quadrados construídos. No início, a empresa desenvolvia projetos residenciais e comerciais, como lajes corporativas, centros médicos e empreendimentos de uso misto. Ela chegou a construir, também, 20 hotéis e resorts de vários padrões.
Em 2007, a companhia levantou 756 milhões de reais com o IPO, o que fortaleceu o banco de terrenos da empresa e a expansão de atividades para outras regiões do país. Um ano depois, um fundo imobiliário baseado nos EUA e focado em países emergentes passou a ser o principal acionista da companhia.
Nos últimos anos, a empresa passou por um profundo processo de reorganização, adotou uma gestão financeira mais conservadora, com aprimoramento de processos e seleção de mercados estratégicos prioritários. Em seguida, focou na reestruturação de dívidas, redução de despesas e revisão da estratégia de médio e longo prazo. Em 2016, a companhia entendeu que a recuperação judicial seria a melhor alternativa a seguir.
Em 2018, o grupo Viver anunciou a criação de uma nova unidade de negócio, a Solv, criada para oferecer ao mercado serviços customizáveis para a gestão de ativos imobiliários e soluções para todas as etapas do ciclo imobiliário. Em agosto deste ano, a companhia saiu da recuperação judicial.
Confira a entrevista com Ricardo Paccinini na íntegra:
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