O Senado aprovou nesta quarta-feira a indicação de André Mendonça para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), finalmente confirmando a nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro há mais de quatro meses e derrubando resistências ao nome do ex-ministro da Justiça.
Submetida a votação secreta no plenário do Senado após quase oito horas de sabatina prévia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, a indicação de Mendonça foi aprovada por 47 votos a 32. Ele precisava obter ao menos 41 votos favoráveis.
Indicado para o posto por Bolsonaro em julho para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, Mendonça tomou um “chá de cadeira” todos esses meses até ver sua sabatina agendada na CCJ, diante de resistências entre alguns senadores por não ser conhecido como um garantista.
Pesou ainda o fato de sua escolha ter ocorrido a partir do desejo de Bolsonaro de indicar alguém “terrivelmente evangélico” para o posto. O presidente chegou a declarar ter pedido a Mendonça que, uma vez aprovado para o STF, iniciasse uma sessão da corte por semana com uma oração. O novo ministro do STF também é pastor.
Já no Supremo, não há resistência dos ministros ao nome de André Mendonça.
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