Não faz muito tempo que o Facebook mudou seu nome para Meta e com ele lançou o Metaverso. A ideia de um universo virtual, mesmo não sendo tão nova assim, ganhou destaque e passou a ser a palavra mais pesquisada no Google naquela semana.
Logo depois desse “hype”, diversas criptomoedas ligadas ao universo virtual explodiram em valorização. Alguns exemplos foram a The Sandbox (SAND), que teve alta de 7.056,3%, chegando a US$ 2,21 bilhões em valor de mercado, Njin Coin (ENJ) que subiu 2.187,4% alcançando US$ 2,73 bilhões de valor de mercado entre outras.
Além da explosão em valorização dessas criptomoedas, que chega a mais de 28.000% no ano, após o anúncio da Meta, diversas marcas se pronunciaram criando programas imersivos, como no caso da Disney que anunciou um parque 100% virtual ou até mesmo a Nike que criou um espaço imersivo, inspirado no Metaverso, em parceria com a Roblox.
Tudo isso é possível graças ao bitcoin
Mesmo passando por uma semana de baixa, o Bitcoin continua sendo essencial para esses universos, como um tipo de moeda que lastreia as demais.
“O metaverso precisa de alguma espécie de dinheiro digital para poder funcionar e que dinheiro digital é melhor do que os criptoativos como o bitcoin? Nenhum, não existe”, afirma Paulo Aragão, cofundador do Criptofácil.
Vale lembrar que o Bitcoin, além de ser a criptomoeda mais famosa do mundo, é também o ativo mais maduro do mercado. “Eu não consigo pensar em nenhuma consequência negativa para as criptos com a criação do metaverso, mas eu consigo pensar em muitas coisas positivas como aumento de adoção, alcançar mais pessoas e popularizar ainda mais o mercado”, comenta.
Onde ficar de olho?
Dentro desse cenário, Aragão também acredita que é comum que algumas criptomoedas tenham uma boa performance nesse período onde os universos virtuais estão em evidência.
Segundo ele, é importante ficar de olho nessa movimentação, em especial nos criptoativos que são focados no metaverso, como o MANA, token da Decentraland. Isso porque, recentemente o universo da Decentraland teve um terreno vendido por 618.000 MANA, o equivalente a US$ 2,4 milhões. Logo após a venda, a moeda disparou 30%, chegando a US$ 3,16 bilhões em valor de mercado.
Além dela, outras criptos tem um forte potencial como a Illuvium (ILV) que atualmente teve alta de 1.791,1% em 2021 e a Axie Infinity (AXS), NFT, que se encontra com uma alta de 28.071,1% no ano.
A nova fronteira da Internet
A ideia de metaverso já tem diversos investidores e organizações que estão dispostas a popularizar esse tipo de nova realidade.
Vale lembrar que Seul na Coreia do Sul já anunciou que vai investir nesse tipo de tecnologia para que burocracias, shows e museus sejam disponibilizados através dos mundos tridimensionais. Além delas, a Microsoft já possui acessórios que tornam possível a interação 100% imersiva, sem contar, é claro, com a Meta, antigo Facebook.
“A pandemia acelerou a criação de soluções para o distanciamento, por exemplo, que são soluções que o metaverso pode proporcionar. Então eu acredito sim, o Brasil vai ter um metaverso para utilidades públicas onde você vai conseguir tirar um RG, negociar uma dívida por exemplo. Eu não acho que isso demoraria muito, porque já temos diferentes tipos de metaverso”, comenta Aragão.
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