As ações da Suzano (SUZB3) eram as únicas do Ibovespa que operavam em alta nesta sexta-feira (26), em dia marcado pelas preocupações com a nova variante da Covid-19, encontrada na África do Sul. Apesar disso, o papel passou a cair junto ao resto da bolsa brasileira. O que puxa o ativo da empresa é a alta do dólar, que impacta diretamente nas receitas dos produtos vendidos pela companhia.
Às 16h40, os papéis da Suzano registravam leve queda de 0,42%, a R$ 54,50. O Ibovespa, índice de referência da bolsa brasileira, opera em forte queda de 3,46%, a 102.145,66 pontos no mesmo horário.
Resultado trimestral
A Suzano registrou prejuízo de R$ 959 milhões no terceiro trimestre de 2021, revertendo o lucro líquido de R$ 10,037 bilhões registrado no segundo trimestre deste ano. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, quando o prejuízo chegou a R$ 1,158 bilhão, houve uma queda de 17%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado no terceiro trimestre deste ano atingiu R$ 6,310 bilhões, alta de 67% ante o mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve alta de 6%. Já a receita líquida ficou em R$ 10,762 bilhões entre julho e setembro deste ano, avanço de 44% na comparação com o mesmo período do ano passado e alta de 9% ante o segundo trimestre deste ano.
O movimento de desvalorização do real frente ao dólar no fechamento do trimestre foi o fator determinante para o resultado líquido negativo de R$ 959 milhões. Segundo a empresa, tal efeito é meramente contábil e explicado principalmente pelo saldo da dívida contratada em dólar, quando convertida para reais.
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