O Ibovespa iniciou o dia no positivo, mas a volatilidade fez a bolsa virar mais uma vez já pela manhã. Desta vez, os índices em Wall Street puxam para baixo.
O mercado continua reagindo os últimos balanços trimestrais, divulgados na terça após o fechamento da bolsa. Algumas empresas, que divulgaram os resultados anteriormente, continuam sentindo a reação dos investidores.
As bolsas nos Estados Unidos operam em leve queda nesta quarta, com investidores mostrando preocupação com aumentos de juros mais cedo do que o esperado pelo Federal Reserve, após fortes balanços no setor de varejo e dados econômicos mostrarem que a recuperação do país está nos trilhos.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operava em queda de 0,78%, cotado a 103.587,65 pontos às 13h30.
O dólar comercial registra leve alta de 0,15%, cotado a R$ 5,508.
Nos Estados Unidos, as bolsas estão caindo. O S&P 500 está operando em -0,17% (4.692,98), o Nasdaq registra -0,06% (15.964,90), enquanto o Dow Jones está em -0,55% (35.944,84).
Confira outros destaques desta quarta:
Com teto de gastos, aumento de salários para servidores demanda corte no Orçamento, diz Sachsida
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, afirmou nesta quarta-feira que, com a regra do teto de gastos, a concessão de aumento salarial para servidores públicos demandará redução de alguma outra despesa.
Em coletiva de imprensa, ele pontuou que, se existe demanda para reajuste, será preciso mostrar qual gasto será diminuído para gerar esse aumento de despesa.
Ministério da Economia eleva projeção para IPCA de 2021 de 7,90% para 9,70%
O Ministério da Economia revisou para cima sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano passou de 7,90% para 9,70%. Para 2022, a projeção passou de 3,75% para 4,70%.
A Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta manteve a avaliação de que, a partir de 2023, a projeção converge para a meta: 3,25% em 2023 e 3,0% de 2024 em diante.
BCE precisa estar pronto para agir se inflação se mostrar mais durável, diz Schnabel
A inflação na zona do euro permanecerá mais alta por mais tempo e o Banco Central Europeu (BCE) precisa estar pronto para contê-la se o aumento dos preços se mostrar mais duradouro do que as autoridades esperam, disse nesta quarta-feira a integrante do Conselho do BCE Isabel Schnabel.
“Isso significa evitar o erro de um aperto prematuro da política monetária em resposta a um salto temporário e possivelmente de curta duração da inflação”, disse Schnabel.
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