
Em meio a votação da PEC dos precatórios, que foi aprovada na última terça-feira (9), a privatização dos Correios acabou saindo dos holofotes. Entretanto, a proposta continua em tramitação no Senado.
De acordo com o analista político, Erich Decat, o governo já percebeu que não tem maioria para a aprovação da privatização da estatal. Dessa forma, o texto teve que passar por alterações, para ficar mais “amigável” para aqueles contrários à proposta.
Sendo assim, agora, a proposta de privatização dos Correios prevê que o ganhador da estatal terá que arcar com todas as agências que se encontram em pequenos municípios, ou locais mais afastados.
“Essa foi uma forma de tentar angariar apoio dentro do Senado, principalmente da turma da região norte”, afirma Decat.
Paralelamente a essa alteração, há uma outra proposta correndo que não é de privatização dos Correios, mas sim uma diluição da união, como uma capitalização, com venda de ações. “É aí que mora um pouco a apreensão do investidor, porque essa proposta de privatização dos Correios pode ser um pouco distorcida, o desfecho dela ainda não está certo, mas pode ser que não seja um desfecho como o governo queria”, finaliza Decat.
Confira a análise na integra
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