
Os preços do petróleo despencaram nesta quinta-feira (4), revertendo ganhos anteriores em uma sessão volátil após uma reportagem dizendo que a produção de petróleo da Arábia Saudita em breve ultrapassará 10 milhões de barris por dia pela primeira vez desde o início da pandemia de Covid-19.
A reportagem, da TV saudita Al Arabiya, veio depois que o país, junto com outros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, concordaram em cumprir os aumentos de produção previamente acordados.
O petróleo Brent caiu US$ 1,45 , ou 1,8%, para fechar em US$ 80,54 o barril. Mais cedo, o Brent subiu para US$ 84,49 o barril. O petróleo dos EUA (WTI) caiu US$ 2,05 , ou 2,5%, para fechar em US$ 78,81 o barril, bem abaixo da máxima da sessão de US$ 83,42.
Desde o fechamento de terça-feira, Brent e WTI caíram cerca de 5% e 6%, respectivamente.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, coletivamente conhecidos como Opep+, concordaram em manter os planos de aumentar a produção de petróleo em 400.000 barris por dia (bpd) por mês, disseram fontes, apesar dos apelos dos Estados Unidos de oferta extra para aliviar a alta dos preços.
A Arábia Saudita já rejeitou os pedidos de aumentos mais rápidos na oferta de petróleo da Opep+. Mas a reportagem da TV Al Arabiya disse que os sauditas chegarão a 10 milhões de barris diários em dezembro.
“Uma grande posição (especulativa) estava se acumulando” antes da Opep, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia na Mizuho.
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