Para começar, nas contas públicas, chamamos de Superávit uma diferença positiva entre os valores que entram nas contas, e os que saem. Já o Déficit é o caminho ao contrário.
Ainda falando sobre o Superávit primário, ele é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excetuando gastos com pagamento de juros. O déficit primário ocorre quando esse resultado é negativo.
Esse resultado primário é importante porque indica, segundo o Banco Central, a consistência entre as metas de política macroeconômicas e a sustentabilidade da dívida, ou seja, da capacidade do governo de honrar seus compromissos. A formação de superávit primário serve para garantir recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos.
Assim, o exemplo mais direto é dos gastos diretos do governo. Na comparação entre o quanto se arrecada com impostos e o quanto gasta com tudo (serviços, salários, empresas estatais,projetos e muito mais), chamamos de Superávit quando sobra dinheiro e quando falta, ficando negativo, é o outro.
Um governo ficar no vermelho por alguns anos seguidos, é um sinal de alerta, pois quando sobra, podemos pagar as dívidas,e quando não, ela precisa ser empurrada para frente. Neste momento, o Brasil vem sofrendo nos últimos anos com o Déficit, o que atrapalha para conseguir pagar os gastos públicos.
Em 2014, o resultado primário foi negativo pela primeira vez desde que o Banco Central começou computar dados do setor público, que inclui governos federal, estaduais, municipais e empresas estatais, em 2001. O déficit foi de R$ 32,5 bilhões em 2014. Em 2013, houve um superávit de R$ 91,3 bilhões.
Desde 2011, o esforço fiscal do setor público para gastar menos do que arrecada vem diminuindo
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