
O leilão do 5G acontece nesta quinta-feira (4), leilão esse que pretende vender o maior sinal de radiofrequência da história do Brasil. Entre os grandes interessados estão as grandes empresas de telecomunicações.
Dessa forma, o leilão ofertará quatro faixas de radiofrequências: 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Portanto, a previsão é de que as empresas comecem a oferecer a quinta geração de telefonia móvel até do mês de julho de 2022.
Sobre esse assunto, o Credit Suisse informou que vê boas perspectivas para o leilão. Sendo assim, de acordo com o banco, não há com o que se preocupar, pois, a possibilidade da entrada de um novo player no setor de telefonia móvel, é muito remota.
Dessa forma, para o banco, os players menores devem ficar em disputas relacionadas a blocos regionais com o objetivo de adicionar valor para seus negócios, assim como complementar a cobertura de fibra óptica.
O Credit Suisse espera um custo de R$ 3,2 bilhões para a TIM, que deve ganhar 100 MHz na faixa de radiofrequência de 3,5 GHz, alguns blocos regionais na faixa de 2,3 GHz e um bloco em 26 GHz.
Assim como o Credit Suisse, o banco Safra também vê uma boa tendência em relação a TIM no leilão de 5G. Isso porque, de acordo com o banco, os investimentos devem aumentar a capacidade e a qualidade dos serviços a um custo mais baixo.
Após o anúncio das perspectivas do banco, os papéis da Tim (TIMS3) saltaram cerca de 7%, negociados a R$ 12,30.
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