
O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira (1), recuperando-se parcialmente das perdas dos últimos pregões. A semana será mais curta devido ao feriado de finados na terça-feira (2), mas dia 3 será agitado para o mercado e os investidores.
Na próxima quarta-feira, o Banco Central divulga a ata da última reunião do Copom, que elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 1,5 ponto percentual, de 6,25% para 7,75%. A previsão é que o comitê faça um aumento semelhante na próxima reunião em dezembro.
No campo político, a PEC dos precatórios será votada também na próxima quarta, dia 3. O projeto vem sofrendo resistência, e o Congresso apresentou baixo quórum nas últimas sessões. Com isso, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), adiou algumas vezes a votação do texto.
O Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e o Bank of England (BoE), na Inglaterra, divulgarão os próximos passos da política monetária dos dois países. Destaque para o país norte-americano, que pode anunciar o início da redução de estímulos, o famoso tapering.
As bolsas nos EUA encerraram em leve alta hoje, liderados por ganhos na Tesla e em ações de energia, no início de uma semana repleta de dados econômicos e que pode contar com possível anúncio de redução das compras de títulos do Federal Reserve.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta de 1,98%, cotado a 105.550,86 pontos.
O dólar fechou em alta de 0,43%, cotado a R$ 5,670.
Nos EUA, as bolsas encerraram em leve alta. O S&P 500 indicou +0,18% (4.613,62), o Nasdaq fechou em +0,63% (15.595,90), enquanto o Dow Jones fechou em +0,26% (35.913,84).
Confira os destaques desta segunda:
Petrobras diz que não antecipa reajustes de preços após comentário de Bolsonaro
A Petrobras afirmou nesta segunda-feira que não antecipa decisões de reajustes de preços de combustíveis, após o presidente Jair Bolsonaro ter afirmado mais cedo que a estatal anunciará mais uma variação nos valores em cerca de 20 dias.
Em sua declaração na Itália, Bolsonaro afirmou que soube sobre o eventual futuro reajuste de preços de forma extraoficial.
Em comunicado ao mercado, porém, a petroleira frisou que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado.
Bolsonaro pretende usar dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4) para reduzir preço do diesel
Nesta segunda-feira (1) o presidente da república, Jair Bolsonaro, anunciou que o governo federal não possui interesse nos dividendos recebidos devido aos lucros da Petrobras. Portanto, de acordo com o presidente, após uma conversa com a equipe econômica, os ganhos em dividendos vão ser revertidos para abater o preço do diesel.
Vale ressaltar que o discurso foi realizado durante uma visita à Itália, onde Bolsonaro disse ainda, em uma entrevista a diversos jornalistas, que recebeu informações extraoficiais de que em 20 dias a Petrobras vai anunciar um novo reajuste nos preços do combustíveis.
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.