A japonesa Sony anunciou nesta quinta-feira um aumento surpreendente de 1% no lucro operacional no segundo trimestre, embora os custos das vendas crescentes de seu console PlayStation 5 (PS5) pressionassem as margens de lucro.
A rentabilidade mais fraca no segmento de jogos também não impediu o grupo de aumentar sua previsão operacional para o ano em 6%, para 1 trilhão de ienes(8,81 bilhões de dólares) em relação à previsão de agosto, impulsionado pelo crescimento esperado do lucro em filmes, música e eletrônicos.
A Sony disse que vendeu 13,4 milhões de unidades do PS5 desde o lançamento em novembro passado. Isso contribuiu para um salto anual de 27% nas vendas de sua unidade de jogos, embora o lucro tenha sido menos robusto porque o conglomerado vendeu o hardware abaixo do custo –os fabricantes frequentemente vendem novos consoles com prejuízo à medida que buscam uma base de consumidores para vendas de software.
O vice-presidente financeiro, Hiroki Totoki, disse que a Sony está a caminho de vender 14,8 milhões de consoles PS5 neste ano fiscal –uma meta que leva em conta a escassez global de componentes. As vendas de títulos originais caíram, embora as vendas de outros desenvolvedores tenham crescido.
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Os lucros das empresas de jogos foram beneficiados no ano passado pela demanda criada pelas medidas de “fique em casa” durante os momentos mais graves da pandemia de Covid-19. Desde então, o número decrescente de usuários do PlayStation se estabilizou, disse Totoki, conforme a empresa se aproxima da temporada de compras de fim de ano.
A Sony também disse que está considerando uma parceria com a Taiwan em seus planos de construir uma fábrica de chips no Japão sem dar mais detalhes, em meio ao esforço das empresas para garantir o fornecimento estável de semicondutores a longo prazo.
A Sony relatou lucro do grupo de 318,5 bilhões de ienes entre julho a setembro, superando a média de 222 bilhões de ienes de seis estimativas de analistas compiladas pela Refinitiv.
Em um golpe para as credenciais da cultura pop da Sony, a banda BTS da Coreia do Sul anunciou na semana passada que abandonou seu selo Columbia Records por um acordo com a Universal Music.
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