
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, aumentou 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, nesta quarta-feira (27). Assim, a taxa passa de 6,25% para 7,75% ao ano.
A Selic fechou em maior nível desde novembro de 2017. A decisão já era esperada pelo mercado financeiro. Esse foi o sexto aumento em 2021.
Especialistas avaliam que a taxa continuará aumentando neste ano. Assim, a mediana das projeções para a taxa Selic para o fim do ano foi elevada de 8,25% para 9,25% ao ano.
O que muda nos seus investimentos?
Segundo o economista-chefe da SaraInvest, Alan Ghani, com o aumento da taxa Selic, os títulos pós-fixados ficarão mais atrativos, como o Tesouro Selic.
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Para Ghani, o acréscimo puxou a curva de juros dos títulos prefixados. “Isso puxou a curva de juros dos títulos prefixados. Com a expectativa de alta, já foi sentida nesses títulos pré, onde a taxa aumentou para diversos vencimentos”, analisou.
A alta da Selic puxa todas as taxas de juros dos títulos privados, de acordo com o economista. “Isso também faz com que CDB, CRI, CRA e Debêntueres passem a sair com rendimentos, taxas maiores”, afirmou.
Ghani ressaltou ainda que a renda fixa fica mais atrativa com o aumento da Selic. “Com isso, tira um pouco da atratividade da renda variável, no caso de ações”, disse.
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