
A época de Black Friday se aproxima, e o comércio já se prepara para realizar um dos maiores eventos anuais. Entretanto, devido a alta do dólar, atualmente cotado a R$ 5,57, o setor privado já começou as sinalizações de alerta.
Isso porque, devido a alta, que por consequência aumenta os custos do produto, o dilema enfrentado esse ano vai ser entre repassar os custos ao consumidor final, que está com seu poder de compra abalado devido a hiperinflação, ou aquecer as vendas e apostar nos grandes descontos, que são característicos dessa época do ano.
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Vale ressaltar que muitas empresas estão levando em consideração a incerteza de onde vai a alta do dólar. Além disso, questões como dívidas na moeda norte-americana ou que têm insumos cotados no câmbio, acabam comprometendo o planejamento e o orçamento.
Da mesma forma, aqueles que comprar produtos importados com o objetivo de revender no Brasil, precisam avaliar como repassar. Isso porque, no caso de exageros, as consequências podem acabar boicotando.
“Parte dos lojistas está com o seu estoque limitado para a Black Friday, especialmente em eletroeletrônicos, já que muitos itens são importados”, afirmou sobre o assunto, Luiz Augusto Ildefonso, diretor institucional da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping).
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