
O Ibovespa aponta queda na tarde desta terça-feira (26), com o mercado respondendo aos indicadores econômicos abaixo do esperado pelo mercado. Investidores ficam de olho nas projeções da taxa básica de juros, a Selic. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) começou hoje e termina na quarta-feira (27).
Brasil criou 313.902 vagas formais em setembro deste ano, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado ficou abaixo das estimativas de analistas, que previam 367.409 mil novas vagas no período.
Nos Estados Unidos, as bolsas subiam durante a tarde desta terça, impulsionado por Tesla, Nvidia e outras empresas relacionadas à tecnologia, enquanto resultados corporativos promissores de UPS e GE elevaram o otimismo em torno da temporada de balanços.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operava em queda de 2,1%, cotado a 106.408,00 pontos às 13h30.
O dólar comercial registra alta de 0,80%, cotado a R$ 5,600.
Nos Estados Unidos, as bolsas estão mistas. O S&P 500 está operando em +0,10% (4.571,82), o Nasdaq registra -0,11% (15.211,40), enquanto o Dow Jones está em +0,01% (35.743,48).
Confira os destaques desta terça:
IPCA-15 fica em 1,20% em outubro, ante 1,14% em setembro, revela IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 1,20% em outubro, após ter avançado 1,14% em setembro, informou nesta terça-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,83% a 1,25%, mas superou a mediana, que apontava alta de 1,00%.
Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 8,30% no ano, segundo o IBGE. A taxa em 12 meses ficou em 10,34%. As projeções iam de avanço de 9,40% a 10,39%, com mediana de 10,12%.
A alta de 1,20% registrada em outubro foi a mais elevada desde fevereiro de 2016, quando ficou em 1,42%. Se considerados apenas os meses de outubro, a taxa foi a mais elevada desde 1995, quando havia ficado em 1,34%.
Confiança da Construção cai 0,3 ponto em outubro, para 96,1 pontos
O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 0,3 ponto em outubro, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o primeiro recuo após cinco meses de alta, o indicador de sondagem do setor chegou a 96,1 pontos, com ajuste sazonal, ainda em nível superior a julho (95,7). Em médias móveis trimestrais, o ICST ficou praticamente estável ao variar 0,1 ponto.
A coordenadora de Projetos da Construção da FGV do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), Ana Maria Castelo, ressalta em nota que o resultado do mês reflete percepções diferentes dos empresários nos vários segmentos. As empresas de Preparação de Terrenos, por exemplo, tiveram queda da confiança, ao passo que as de Edificações registraram crescimento.
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