
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta quinta-feira (21) que uma possível redefinição do teto de gastos públicos pode ser até mais justo. “Pode ser até que essa solução de parametrização do começo até o fim do ano, possa ser eventualmente mais justa. Mas essa avaliação tem que ser feita pela Câmara dos Deputados”, afirmou.
O governo estuda um possível adiantamento da revisão do teto de gastos, prevista para 2026, que avalia mudar o período de apuração da inflação.
Com a nova proposta, seria considerada a inflação acumulada de janeiro a dezembro. Atualmente, o governo está autorizado a gastar o valor total das despesas do ano anterior corrigido pela inflação em doze meses até junho.
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Pacheco afirmou ainda que o Auxílio Brasil, novo programa social do governo, deve ser inserido dentro do teto de gastos.
“É evidente que nós defendemos que esse programa social seja concebido, aprimorado, incrementado o seu valor dentro daquilo que todos nós pregamos sempre que é a responsabilidade fiscal. Ou seja, a importância de encontrarmos a matemática e a equação capaz de fazer e inserir dentro do teto de gastos públicos esse programa social”, disse.
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Auxílio Brasil poderá ser financiado com cerca de R$ 30 bilhões fora do teto de gastos.
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