
Ao participar de evento na Paraíba nesta quinta-feira (21), o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou sobre o Auxílio Brasil, confirmado ontem pelo Ministro da Cidadania, João Roma. Em outro momento, o chefe de Estado voltou a culpar o ICMS pela alta nos preços dos combustíveis.
Segundo Bolsonaro, os valores do Auxílio Emergencial do ano passado foram equivalentes a 13 anos de Bolsa Família. “Como não buscamos atender aos mais pobres? (…) Tem aproximadamente 16 milhões no Bolsa Família e o ticket médio está em R$ 192. Se o médio é esse, tem muita gente ganhando R$ 40 ou R$ 50. Por isso, decidimos passar todos para no mínimo R$ 400”.
Apesar do valor, que trouxe aversão aos investidores, o Presidente ressaltou que “ninguém está furando o teto de gastos” e garantiu que o governo agirá “com responsabilidade” para arcar com os custos. Em seguida, ele teceu uma crítica à imprensa que chamou a quantia de “irresponsável”.
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COMBUSTÍVEIS
Em outro momento, Bolsonaro falou sobre a alta nos preços dos combustíveis e pediu para que a população entenda de onde vem a tributação.
“Quando se fala nisso, o pessoal reclama e com razão. Mas veja quem está metendo a mão no seu bolso, se é o Governo Federal ou Estadual. Desde quando assumi o meu governo, o valor PIS/COFINS/CID, de diesel, gasolina ou álcool, tem se mantido com valor inalterável”, disse.
Segundo o Presidente, o mesmo valor de 2019 é cobrado até hoje. “O ICMS é o mesmo percentual, mas em toda variação do preço do combustível na ponta da linha, esse valor é alterado. Não é possível o ICMS incidir em cima do imposto federal. Isso se chama bitributação, em cima dos custos dos fretes e na margem de lucro do dono dos postos”, complementou.
Bolsonaro concluiu dizendo que entrou com uma ação no Supremo há mais de três meses, mas que eles “não se decidem”. “Agora, aprovamos na Câmara, com apoio do Arthur Lira, e está no Senado. Caso aprovado, teremos a redução de aproximadamente 7% no preço dos combustível”, garantiu.
Confira a fala transmitida ao vivo pela BM&C NEWS: