
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, afirmou nesta quarta-feira que a alíquota efetiva de compulsório já é hoje por volta da metade do que era em 2019, destacando que é possível “almejar bastante mais dessa agenda”, mas que o processo tem que ser seguro.
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Ao participar de congresso sobre gestão de riscos organizado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), ele frisou que o aprimoramento das linhas financeiras de liquidez e a redução estrutural dos recolhimentos compulsórios já estavam na agenda institucional do BC antes mesmo da crise de coronavírus, e são medidas intimamente ligadas.
Serra destacou que a partir de 16 de novembro será colocado de pé projeto mais estruturante para Linha Financeira de Liquidez (LFL), que será mais eficiente em termos de tecnologia do que a medida nessa direção instituída durante a crise do coronavírus (LTEL-LFG).
As LFL serão instituídas na forma de empréstimo contra uma cesta de garantias, começando com debêntures e notas comerciais. Este é um universo restrito de ativos, reconheceu Serra, mas a ideia é que novos ativos sejam incorporados depois e “relativamente rápido”.
Segundo o diretor, a agenda evolutiva para as LFL deve incluir módulo de leilão e priorização de CCB (Cédulas de Crédito Bancário) entre ativos elegíveis. O BC também estuda como inserir formas de ativos sustentáveis nesse escopo, indicou ele.