
O Ibovespa seguiu a tendência do exterior durante boa parte do dia, mas perdeu força no final do pregão e finalizou o dia na estabilidade nesta quinta-feira (7). A trégua temporária entre democratas e republicanos no Congresso dos Estados Unidos em relação ao teto da dívida motivou os investidores hoje, o que deixou otimismo os índices internacionais. Apesar disso, a questão política em Brasília arrefeceu a bolsa brasileira, com a votação da PEC dos precatórios sendo colocada para o dia 19.
Destaque para as ações da Vale (VALE3), um dos principais ativos da bolsa brasileira, que ficou entre as maiores alta dos dia, subindo 3,41%, a R$ 79,69.
Os principais índices norte-americanos fecharam em alta nesta quinta, depois que uma trégua temporária no impasse sobre o teto da dívida no Congresso norte-americano aliviou preocupações de possível calote da dívida federal, enquanto uma queda nos preços do petróleo aliviava temores de inflação mais alta.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em estabilidade, com leve alta de 0,02%, cotado a 110.585,43 pontos.
O dólar fechou em alta de 0,57%, cotado a R$ 5,517.
Nos EUA, as bolsas encerraram em alta. O S&P 500 indicou +0,83% (4.399,83), o Nasdaq registrou +1,05% (14.654,02), enquanto o Dow Jones ficou em +0,98% (34.754,15).
Confira os destaques desta quinta:
Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 0,1% em setembro, diz CCEE
O consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 0,1% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2020, para 65.176 megawatts médios, de acordo com dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A demanda apurada confirma projeção da CCEE para um segundo semestre de “consumo equilibrado”, com índices de avanço menores do que os registrados na primeira metade do ano, disse a câmara em nota nesta quinta.
BC vê alívio no câmbio para 2022, mas se precisar atuar está pronto, diz Bruno Serra
O Banco Central prevê alívio no mercado de câmbio no ano que vem após o fim da demanda por dólares em função da desmontagem de overhedge pelos bancos e finalização do processo de redução de endividamento externo das empresas, mas está pronto para atuar caso entenda ser necessário, afirmou nesta quinta-feira o diretor de Política Monetária da autarquia, Bruno Serra.
Em evento promovido pelo BTG Pactual nesta quinta-feira, ele reconheceu que os temores fiscais afetam o comportamento do dólar frente ao real, com uma discussão “dura” sobre a necessidade de mais gastos públicos numa realidade de “cobertor curto” após a crise de Covid-19.
“Politicamente não é fácil, as pressões são grandes, então isso também mantém uma incerteza no horizonte e que pressiona o câmbio”, afirmou.
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