
A Pfizer iniciou, na última segunda-feira (27), os testes clínicos de fase intermediária e avançada do comprimido contra a Covid-19, que tem como objetivo a prevenção da infecção entre aqueles que foram expostos ao vírus.
“Com o impacto contínuo do coronavírus em todo o mundo, acreditamos que o combate ao vírus exigirá tratamentos eficazes para as pessoas que contraíram ou foram expostas ao vírus, complementando o impacto que as vacinas tiveram em ajudar a conter as infecções”, afirma Mikael Dolsten, chefe de pesquisa científica da empresa.
Dolsten diz que, se for bem-sucedida, esta terapia poderia ajudar a interromper o vírus precocemente – antes que ele tivesse a chance de se replicar extensivamente.
“Com isso, potencialmente irá prevenir doenças sintomáticas naqueles que foram expostos e inibindo o início da infecção em outros”, conclui o chefe de pesquisa.
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Batizado de PF–07321332, o ensaio clínico envolverá até 2.660 participantes adultos saudáveis com 18 anos ou mais.
Os participantes serão designados aleatoriamente para receber a substância, ou placebo por via oral, duas vezes ao dia, por 5 ou 10 dias.
“O objetivo primário avaliará a segurança e eficácia para a prevenção da infecção confirmada e seus sintomas até o Dia 14. PF-07321332 é um inibidor de protease antiviral oral SARS-CoV-2-3CL, que tem um efeito pré-clínico encorajador perfil, incluindo potente SARS-CoV-2 antiviral in vitro e ampla atividade de coronavírus”, ressalta o comunicado da Pfizer enviado à imprensa.
Se funcionar na vida real, pode ser eficaz apenas nos estágios iniciais da infecção. A partir do momento em que a COVID progride para um estado grave, o vírus basicamente parou de se replicar e os pacientes sofrem de uma resposta imunológica hiperativa.
Vale ressaltar que o comprimido pode ser eficaz apenas nos estágios iniciais da infecção. Quando a doença progride, o vírus para de se replicar e os pacientes sofrem de uma resposta imunológica hiperativa.
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