
O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (28) em queda e voltou ao patamar dos 110 mil pontos. O cenário internacional teve um dia negativo, principalmente nos Estados Unidos, onde as discussões de um tapering já para novembro derrubaram as bolsas.
O principal índice da bolsa brasileira, fechou em queda de 3,04%, cotado a 110.127,63 pontos.
Ações de empresas ligadas ao setor de frigoríficos encerraram entre os poucos papéis que subiram na bolsa brasileira nesta terça. Entre os motivos da alta, estão a maior demanda por carne pelo mercado externo, além da subida do dólar.
Minerva (BEEF3) registrou a maior alta do dia, de 1,75% (R$ 10,48), enquanto BRF (BRFS3) subiu 0,99% (R$ 26,54) e Marfrig (MRFG3) avançou 0,25% (R$ 24,34). A companhia JBS (JBSS3) foi a única queda do setor, com baixa de 0,54% (R$ 35,19).
Entre as maiores quedas do dia, estão: Banco Inter Unit (BIDI11: -11,82% – R$ 51,77); Banco Inter PN (BIDI4: -11,70% – R$ 17,29); e Méliuz (CASH3: -8,65% – R$ 6,02).
Entre as ações com as maiores altas, estão: Minerva (BEEF3: +1,75% – R$ 10,48); BRF (BRFS3: +0,99% – R$ 26,54); e Marfrig (MRFG3: +0,25% – R$ 24,34) .
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Confira outros destaques da bolsa nesta terça:
Petrobras (PETR3; PETR4)
Apesar da alta no começo do dia, os papéis da Petrobras começaram a cair e fecharam em quedas. As ações ordinárias (PETR3) encerraram em baixa de 0,86%, R$ 27,75, enquanto as preferenciais tiveram queda de 0,66%, a R$ 26,96.
A Petrobras elevará o preço do diesel nas refinarias em quase 9% a partir de quarta-feira, após 85 dias de estabilidade, informou a companhia em nota, frisando que o movimento é importante para garantir o abastecimento do combustível no país.
Com o ajuste, o valor médio do diesel vendido pela companhia a distribuidoras passará de 2,81 reais para 3,06 reais por litro, refletindo reajuste médio de 0,25 real por litro. O repasse do aumento para as bombas, nos postos, depende de uma série de questões, como margens de distribuidoras e revendedoras, misturas de biodiesel, assim como tributos.
Braskem (BRKM5)
As altas no início do dia não se sustentaram, e as ações da Braskem fecharam caindo 3,03%, a R$ 55,73.
Nesta terça, a Braskem comunicou ao mercado que a Braskem Idesa, controlada da Braskem Netherlands B.V., assinou um aditivo de contrato com a Pemex (Petróleos Mexicanos).
No documento, há uma alteração no compromisso de volume mínimo para 30 mil barris por dia até a entrada em operação do terminal de importação de etano, que tem a previsão para o segundo semestre de 2024 ou fevereiro de 2025, qual deles que ocorrer primeiro.
BRF (BRFS3)
A companhia de alimentos BRF foi habilitada por Cingapura para exportar miúdos de suínos a partir das unidades de Campos Novos (SC) e Toledo (PR), disse a empresa à Reuters nesta terça-feira.
O país, quarto maior comprador de carne suína do Brasil, é um dos principais destinos de produtos da BRF na Ásia, junto com a China, Japão, Vietnã e Coreia do Sul.
“As habilitações das nossas unidades são um passo estratégico importante que permitirão diversificar nosso portfólio de produtos exportados”, disse em nota o gerente executivo de Relações Institucionais da BRF, Luiz Tavares, ressaltando que o consumo de proteína animal em Cingapura e demais mercados do Sudeste Asiático tem crescido em ritmo forte.
Camil (CAML3)
Os papéis da Camil tiveram queda forte de 3,48%, a R$ 9,72.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da companhia de massas Santa Amália pela Camil, informou a empresa compradora nesta segunda-feira.
A operação, que marcou a entrada da Camil no setor de massas, foi anunciada ao mercado no mês passado, em um negócio de 260 milhões de reais. Com a compra, a Camil também assumirá o endividamento da Santa Amália da ordem de 150 milhões de reais.
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