
O Ibovespa operava em alta na tarde desta terça-feira (14), com investidores reagindo aos dados da inflação nos Estados Unidos, além dos dados do varejo no Brasil. Na parte final do pregão, a bolsa brasileira registra queda.
O volume do setor de serviços no país cresceu 1,1% em julho em relação a junho e teve alta de 17,85% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pela manhã. Essa foi a 4ª alta mensal consecutiva.
O cenário político em Brasília continua mais ameno, agora com foco nas pautas econômicas, a Reforma do IR (Imposto de Renda) tramita no Senado, e a PEC dos Precatórios está na agenda da Câmara desta semana.
Nos EUA, os índices caíam nesta terça devido à incerteza sobre um possível aumento nos impostos corporativos, embora a desaceleração da inflação ao consumidor em agosto amenizasse temores de que o Federal Reserve reduza o estímulo antecipadamente.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operava em queda de 0,51%, cotado a 115.809,02 pontos às 16h30.
O dólar comercial registra alta de 0,15%, cotado a R$ 5,232.
Nos Estados Unidos, as bolsas estão mistas. Às 13h30, o S&P 500 está operando em -0,32% (4.454,10), o Nasdaq registra -0,09% (15.093,20), enquanto o Dow Jones está em -0,58% (34.668,58).
Confira os destaques desta terça:
Petrobras: Silva e Luna explica preço da gasolina e do gás
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, foi convocado para a reunião na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (14), Além dele, estão previstas as presenças do presidente da Comissão de Minas e Energia, Deputado Edio Lopes, do deputado Danilo Fortes, e demais deputados inscritos pelas lideranças.
A convocação veio após Arthur Lira (PP-AL), questionar a responsabilidade da Petrobras nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha. “Tudo caro: gasolina, diesel, gás de cozinha. O que a Petrobras tem a ver com isso?”, disse Lira em seu perfil oficial do Twitter.
Plano de voo do BC para controle da inflação mira horizonte mais longo, ressalta Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta terça-feira que o plano de voo do BC para o controle da inflação mira horizonte mais longo e que, apesar de algumas surpresas inflacionárias, a autoridade monetária acha importante comunicar que não reagirá a cada dado novo.
Questionado, durante evento promovido pelo BTG Pactual, se a mensagem de que fará o que for necessário para a inflação era direcionada para o ciclo de alta da Selic e para o ritmo de aperto, ou somente para o ciclo, ele buscou esmiuçar a intenção do BC com a comunicação adotada.
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