
O secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, afirmou nesta segunda-feira que o governo tem que estar aberto a outro modelo para resolver a questão dos precatórios que não seja a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da sua autoria, reconhecendo que a solução CNJ (Conselho Nacional de Justiça) pode ser mais rápida e menos custosa do ponto de vista político.
“Se outro modelo vier a ser entendido como melhor, a gente tem que estar aberto”, disse ele, em live promova pela Genial Investimentos, ressaltando, por outro lado, a importância de a PEC seguir caminhando no Congresso para não haver aposta em um caminho só.
Bittencourt reconheceu que a solução CNJ, que limita o crescimento da conta de precatórios à inflação, representaria uma saída mais para o curto prazo, sem necessidade de aprovação de uma PEC no Congresso.
A PEC precisa do aval de três quintos dos parlamentares em votações em dois turnos tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado.